Visita ao Submarino SAGA - Primeiro Submarino industrial autonomo

Pierre Passot em 1° de novembro 2013  acompanha a visita oficial da comitiva brasileira que participou do 40° Festival Mondial de l’Images Sous-Marine à Marseille de 31 outubro a 3 novembro  2013,  recebidos por Marius Orsil
Carlos Belz – Professor da UFPR, lotado no Centro de Estudos do Mar;

Débora Cabral – Oceanógrafa, lotada no Ministério da Pesca em Brasília;

Mariana Veauvey – Mestre em Biologia Marinha;

Michel BOURHIS - Presidente do atual projeto de reconstrução do submarino SAGA;

Submarino SAGA (foto de Carlos Belz 2013)













SAGA é um submarino amarelo.
O Submarino SAGA foi lançado pela COMEX e projetado para ser utilizado em pesquisas tecnológicas e cientificas, em governos e marinhas e petróleo Offshore. Um veículo autônomo de 28 metros de comprimento, 550 toneladas de deslocamento de mergulho, que consiste em dois compartimentos, um à pressão atmosférica, onde viveram os seis homens responsáveis ​​pela condução do submarino e o outro hiperbárica onde viveram, em saturação, de quatro a seis mergulhadores que podiam sair e trabalhar imediatamente, caso necessário. Este é o maior submarino civil do mundo.
SAGA é capaz de ativar seus mergulhadores para trabalharem até 450 metros profundidade, independentemente do tempo de superfície. Ele também pode programar robôs não tripulados até 600 metros.
O submarino tem uma resistência submersa muito superior à dos submarinos convencionais. Ele pode ir a 150 milhas náuticas para chegar a um sítio subaquático, ativar seus mergulhadores por quase uma semana e retornar à base.















Esq/Dir: Pierre Passot, Carlos Belz, Debora Cabral e Marius Orsil 
Mariana Veauvey 





















Desafio enfrentado pela  COMEX e IFREMER empresas  envolvidas no projeto, foi particularmente importante para o desenvolvimento da exploração das riquezas dos mares. Estimado, na época, em cerca de 180 milhões de francos, recebeu o apoio do Ministério da Indústria francesa para algumas inovações tecnológicas. O primeiro programa no mar começou em dezembro de 1987 e foi concluída em junho de 1988 por qualificação de mergulho, a profundidade máxima é de 660 metros

Hoje, o submarino sai do isolamento. Sendo rico em historias humanas, é um laboratório real de pesquisas  e pertence ao patrimônio cultural da cidade de Marseille.  Esta sendo preparado para fazer parte da futura construção denominada “cité de La mer”. Ponto de encontro dos apaixonados pelo mar, entre eles, alguns antigos funcionários da COMEX que trabalham para a sua reconstrução. Profissionais engenheiros, técnicos, mergulhadores estão associados e engajados para que o submarino amarelo possa novamente brilhar em toda sua majestade. 


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